sexta-feira, 28 de março de 2008

a fé remove alemanhas e me ajuda a encontrar leishmanias em lâminas de hematoxilina-eosina

terça-feira, 25 de março de 2008

Carolina Diz - Crônicas do Amanhecer

Neste sábado próximo, dia 29, a banda Carolina Diz lançará seu novo cd, "Crônicas do Amanhecer", no Teatro Marília a partir das 20 horas. O teatro fica na av. Alfredo Balena, 586. Infos: 31 9665-6313

sábado, 22 de março de 2008

Dirt pile, dirt pille

diga 33, digo e acordo tarde, redenção dos copos, turn on the bright lights, sobrevivi até aqui, mais ou menos, no more dramas, álcool, rivotril, bromazepan, de manhã reavalio essas coisas tantas, sexta feira santa da paixão paladar de xarope e parafina, o siso do juízo incluso no vácuo, diga 33, a idade de cristo, 33 anos, vamos!, não digo e acordo alto, álcool, rivotril, bromazepan, quase de manhã o sol se ajeita pra sua função de irromper meus olhos ao limite do suportável, tipo tortura do dops, técnica importada da polícia contra-revolucionária inglesa (segundo o livro do gaspari), essa coisa polícia inglesa me lembrou o show chuvoso do Interpol sábado passado, show chuvoso show me the dirt pile and i will pray that the soul can take, platéia alcatéia mansa, mais luz do que veia, turn on the bright lights, mais luz do que sangue fora da veia, manso que nem ganso acotovelavam-se gatos pingados, teenagers, twees, febres tifóides agudas, auto-limitadas, pose mínima auto reflexiva que esconda ou revele, celulares acesos, antes isqueiros, revelasse a espinha no rosto do paul banks em pouco tempo, tempo cruelmente curto, será ruga já sabemos, seria, será talvez de cera, dessas tipo cova da qual crescem flores invisíveis, from the dirt pile, from the dirt pille, sabemos desses entes, chet baker sem os dentes, o tom da entidade, inquices não engessam a cara pálida, assentamentos, me incluo lacaio aqui também, out of law, fora de moda de verdade, alicate anti-tati-quebra-nozes e barraco de zinco salpicador de estrelas, o siso do juízo incluso no vácuo do céu da boca fechada, há muita estrela solta pelo céu da boca e pouca constelação, muito cacique pra pouco índio, o cara pálida paul banks realiza o siso do juízo incluso no vácuo onde a luz é mais rápida, a luz é mais rápida, turn on the bright lights!!!

Os musgos têm lepra

os musgos têm lepra, na costa do marfim e na noruega,
você tem sua versão limpa, enquanto não se entrega
às coisas razoáveis, o braço torce e enverga galáxias,
constelações, espaço-naves, um sorriso no sol
com os olhos fechando careta, a mão faz uma sombra
e aventa possibilidades torpes, para o sol, os olhos, os musgos
e as flores

domingo, 16 de março de 2008

Domingo de ramos (hodie, non cras)

eu tenho a chaga de jesus na mão
eu tenho o sangue e o sacré coeur
o vento vai pra onde eu estiver
meu corpo quis a cicatriz
o povo pode ser por barrabás
o corvo é hodie e o resto e cras
vá pra onde eu não estiver mais
vá pra onde eu não estiver mais

terça-feira, 11 de março de 2008

Comanecci, Nadia

ela seria (e você, seria?) a substância que se inclina a desfazer a finalista medalhista de bronze, você e seu keds verde versus nadia comanecci, mais ninguém a negar o espírito, espiritualizar-se ao infinito terceiro, se for assim até eu... terceiro de três reis magos a aluir a aruanda, estrela de prata a guiar a guirlanda de bronze, incenso mirra e ouro de tolo, pouco pesa o pescoço, terceiro de três, needle in the hay, c'etait un palais infini, tombant dans l'or mat ou bruni, a substância do perfeito é o terceiro versus a quintessência comanecci, a ânsia desse jeito único sobre o mundo que nem vence, de leve é vencido, em quatorze rotações possíveis, cosmológico assim, assim como a terra, corpo de baile de estrelas, rising star, depois explico, depois do segundo

domingo, 9 de março de 2008

Hello is there anybody Kitty there?

just smile if you can hear me, can you stand up? i cannot put my finger on it now, the child is grown, and i have become, what i become

sábado, 1 de março de 2008

A estrela d'alva no céu desponta


ando sem nome e sem rosto com o gosto do seu beijo tosco de naftalina que sublima, passa do sólido ao vapor, lança giz chinês e cloro pro espaço, logo some sua destemida vertigem de ver sangue no fundo líquido vermelho campari do olho, só ele é assim, e o sangue, claro, claro, claro, tipo anemic royalty, claro, pennyroyal tea, vejo através do papel do sonho, de valsa, e vejo que são da mesma cor o sangue, não há diferença, o firmamento, os elementos figurados e as flores, matéria orgânica para petróleo depois de séculos aos milhões, cultivadas ainda na rua onde os ônibus passam, crisântemos, todos da mesma cor branco que temos anêmica aura de vênus, e venéreas patologias, ka-el veria, viriam também escabioses, lendas, lêndeas, kwell poderoso, em nuvens de ácido sulfúrico, que lá flutuam a grandes enomes altitudes, a temperatura na superfície da atmosfera de vênus é de 500 graus (!) e eu não poderia te mandar pra um inferno melhor, meu bem, linda pastora morena da cor de madalena, os russos já foram lá, em vênus, na estrela-d'alva, para tentar destruir de uma vez por todas o samba do noel rosa, ou aniquilar aquele personagem noel do professor de literatura grega de nova iorque, ou o próprio papai jor-el, se esse não se auto-flagelasse primeiro, ou pra colher todas as rosas e sedimentá-las no mar vermelho, no golfo pérsico, no kwait, kwell poderoso, mas só encontraram os invisíveis incas venusianos, e seus postos de petróleo de matéria orgânica em trânsito na história, crisântemos poluentes, não há consolo pra lua, ainda não sei por quanto tempo o tempo verde agüenta, o brilho da estrela, tudo dessaturou estranho, inglória, há de queratina restos em ruas de burro fugido, informe ao deus nosso o nosso uniforme cinza de cada dia desse vício, give me a leonard cohen, so i can sigh eternally, afterworld, sit and drink pennyroyal tea, i’m a anemic royalty, ka-el, kwait, kwell, esfera venérea desponta, dê esse tês na tez flor da pele e tampa ao tempo