Estende-se da música propriamente dita à poesia incluindo o emprego de modos musicais de caráter patético, descrições de cenas desencorajantes - sobretudo as que inspiram o temor da morte e o desapreço dos deuses - a expressão de lamentações e queixumes, atribuída a heróis ilustres, narrativas não edificantes, representações trágicas, que induzem ao domínio das paixões violentas, e as cômicas, favoráveis ao desequilíbrio da conduta.
sábado, 17 de maio de 2008
Marrecos de Pequim
"Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para quê! Comer e dormir como um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar tudo? Sol, chuva, noites de insônia, cálculos, combinações, violências, perigos – e nem sequer me resta a ilusão de ter realizado obra proveitosa. O jardim, a horta, o pomar – abandonados; os marrecos de Pequim – mortos; o algodão, a mamona – secando. E as cercas dos vizinhos, inimigos ferozes, avançam."
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Decades
antes de sair dizendo isso tenhamos no mínimo a dimensão do silêncio depois o resto todo pra depois do almoço nós estamos aqui a sós você sabia? sabia moço! where have they been, where have they been há anos, décadas! opened and shut, then slammed in our face, de fato, planfetário, penélope, parnaso, o silêncio e o cigarro apagado na palma da mão do mestre dos magos, a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
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