sábado, 14 de fevereiro de 2015

Charleville I



I

Quando eu nasci
ainda decidiam-se quais dylans
se diriam seus em desolation-rows

em Charleville ainda não se sabiam sons 
nem morrisons de paris-lost-tape-odeons

pra mim um não é quase um sim 
que se esmera em esconder-se 
no escuro de um poema claro

em Charleville ninguém podia esquecer 
que eu vim (viria ser)
eu mesmo escravo

II

Quando eu nasci
cinderella seems so easy 
e órfãos se afagariam em cinquenta-tons-de-cinza

em Charleville meu moonlight drive drive-me 
kata-ton-daimona-eaytoy noutra língua

pra mim um não é quase um sim 
talvez se vir vertigens
envergarem outra história

em Charleville eu sou o meu fiel escravo 
espelho joelho e lapso
de memória

III

meu moonlight-drive drive-me

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A fistful of Gitanes




"Apreciei demais essa continuação inventada. A quanta coisa limpa verdadeira uma pessoa de alta instrução não concebe! Aí podem encher esse mundo de outros movimentos, sem os erros e os volteios da vida em sua lerdeza de sarrafaçar. A vida disfarça? Por exemplo"