Estende-se da música propriamente dita à poesia incluindo o emprego de modos musicais de caráter patético, descrições de cenas desencorajantes - sobretudo as que inspiram o temor da morte e o desapreço dos deuses - a expressão de lamentações e queixumes, atribuída a heróis ilustres, narrativas não edificantes, representações trágicas, que induzem ao domínio das paixões violentas, e as cômicas, favoráveis ao desequilíbrio da conduta.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
São Sebastião
assino São Sebastião no meu pulmão respira a flecha que me ampara
deixa fazer a redenção do coração me tatuar as três palavras
uma que sei é solidão, a outra não dispenso a dor pra desenha-la
aqui no vão do peito meu se o rei judeu me defender com sua arma
assino São Sebastião ressurreição pra ser honesto eu nem esperava
já tatuava em minha razão a progressão de fibonacci a regra áurea
o meu corpo sangra e ri
enquanto a morte não chegar
surge a face maori
em espirais de lágrima
se o meu corpo sangrar
se o meu corpo sangrar
pra disfarçar a cicatriz fiz essa aqui tipo uma rosa tatuada
seu nome escrito sobre mim na letra phi, a flor-de-lis desavisada
no meu corpo sangra
no meu corpo sangra
no meu corpo
essa tatoo em nu azul de henri matisse mais te revela do que apaga
era o seu nome a cicatriz que eu mesmo quis, a flecha só te realçava
o meu corpo sangra e ri
quanto a morte não chegar
surge em mim a maori
face em espirais de lágrima
se o meu corpo sangrar
se o meu corpo sangrar
se o meu corpo
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