Estende-se da música propriamente dita à poesia incluindo o emprego de modos musicais de caráter patético, descrições de cenas desencorajantes - sobretudo as que inspiram o temor da morte e o desapreço dos deuses - a expressão de lamentações e queixumes, atribuída a heróis ilustres, narrativas não edificantes, representações trágicas, que induzem ao domínio das paixões violentas, e as cômicas, favoráveis ao desequilíbrio da conduta.
sexta-feira, 28 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
Carolina Diz - Crônicas do Amanhecer
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sábado, 22 de março de 2008
Dirt pile, dirt pille
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Os musgos têm lepra
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você tem sua versão limpa, enquanto não se entrega
às coisas razoáveis, o braço torce e enverga galáxias,
constelações, espaço-naves, um sorriso no sol
com os olhos fechando careta, a mão faz uma sombra
e aventa possibilidades torpes, para o sol, os olhos, os musgos
e as flores
domingo, 16 de março de 2008
Domingo de ramos (hodie, non cras)
eu tenho a chaga de jesus na mão
eu tenho o sangue e o sacré coeur
o vento vai pra onde eu estiver
o vento vai pra onde eu estiver
meu corpo quis a cicatriz
o povo pode ser por barrabás
o povo pode ser por barrabás
o corvo é hodie e o resto e cras
vá pra onde eu não estiver mais
vá pra onde eu não estiver mais
terça-feira, 11 de março de 2008
Comanecci, Nadia
domingo, 9 de março de 2008
sábado, 1 de março de 2008
A estrela d'alva no céu desponta
ando sem nome e sem rosto com o gosto do seu beijo tosco de naftalina que sublima, passa do sólido ao vapor, lança giz chinês e cloro pro espaço, logo some sua destemida vertigem de ver sangue no fundo líquido vermelho campari do olho, só ele é assim, e o sangue, claro, claro, claro, tipo anemic royalty, claro, pennyroyal tea, vejo através do papel do sonho, de valsa, e vejo que são da mesma cor o sangue, não há diferença, o firmamento, os elementos figurados e as flores, matéria orgânica para petróleo depois de séculos aos milhões, cultivadas ainda na rua onde os ônibus passam, crisântemos, todos da mesma cor branco que temos anêmica aura de vênus, e venéreas patologias, ka-el veria, viriam também escabioses, lendas, lêndeas, kwell poderoso, em nuvens de ácido sulfúrico, que lá flutuam a grandes enomes altitudes, a temperatura na superfície da atmosfera de vênus é de 500 graus (!) e eu não poderia te mandar pra um inferno melhor, meu bem, linda pastora morena da cor de madalena, os russos já foram lá, em vênus, na estrela-d'alva, para tentar destruir de uma vez por todas o samba do noel rosa, ou aniquilar aquele personagem noel do professor de literatura grega de nova iorque, ou o próprio papai jor-el, se esse não se auto-flagelasse primeiro, ou pra colher todas as rosas e sedimentá-las no mar vermelho, no golfo pérsico, no kwait, kwell poderoso, mas só encontraram os invisíveis incas venusianos, e seus postos de petróleo de matéria orgânica em trânsito na história, crisântemos poluentes, não há consolo pra lua, ainda não sei por quanto tempo o tempo verde agüenta, o brilho da estrela, tudo dessaturou estranho, inglória, há de queratina restos em ruas de burro fugido, informe ao deus nosso o nosso uniforme cinza de cada dia desse vício, give me a leonard cohen, so i can sigh eternally, afterworld, sit and drink pennyroyal tea, i’m a anemic royalty, ka-el, kwait, kwell, esfera venérea desponta, dê esse tês na tez flor da pele e tampa ao tempo
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