sábado, 19 de janeiro de 2008

Sessão de Autógrafos - Altino, Gilcevi, Danislau

Nessa virada de ano ganhei dois grandes presentes (e autografados). O primeiro foi durante a apresentação do Paralaxe em Uberlândia-MG, Festival Beats por Mineiros, no "Goma", casa de shows recém inaugurada. No dia anterior, Danislau Também, escritor e um dos vocalistas da banda Porcas Borboletas havia lançado seu livro de poesias "O Herói Hesitante - Autobiografia de um Anônimo".


Danislau é um desses caras que faz a gente acreditar que existe vida inteligente na terra e fora dela! O livro e o disco dos Porcas são imperdíveis. Igualmente imperdível é o segundo presente, o novo disco do Carolina Diz que acaba de sair do forno. Orgulhosamente, fizemos uma participação na faixa 8 ("Canção para Animais Modernos"). A música parece ter referências de Aldous Huxley (Brave New World) tipo "duas pílulas de satisfação a cada refeição", "clube dos felizes" e, ironicamente, não sei, a história da "música sintética", com o Paralaxe... tudo planejado? Segundo César Gilcevi, letrista e baterista da banda, essas coisas são mais ou menos coincidências...

Essa história do "Leão Formoso..." é uma brincadeira com o "Leão de Formosa", apelido do poeta Altino Caixeta. No dia que ganhei o CD o César me devolveu o livro do Altino que eu tinha emprestado. "Crônicas do Amanhecer" é um disco denso, lastrado e muito bonito. Têm riffs de guitarra matadores, melodias matadoras e letras que fazem a ressurreição de tudo, "até a exaustão". Não vou ficar aqui rasgando seda demais, ouçam e depois me digam, eu recomendo...

Essa é a capa do livro de poesias que o cara me devolveu. Infelizmente esse não é autografado, mas eu guardo um papel com um número de telefone e o nome escrito, próprio punho, de Alfa Amorim de Castro, viúva do poeta, de quem ganhei o livro depois de pedir de joelhos... essa edição está esgotada há décadas, a editora nem existe mais... enfim... Eu fico viajando aqui nos caminhos das pessoas. Danislau de Uberlândia tem família em atos de Minas, Altino de Patos/Lagoa Formosa, quando vivia em BH, não saía do edifício Malleta onde, por sua vez, o pai do César Gilcevi trabalhava e onde freqüentemente a gente se encontra.
O Paralaxe começou em função do poema "Aluminissagem", desse livro.

Um comentário:

carolinadiz disse...

evoé, fred!
já estou curiosíssimo para ver a nova formação funcionando ao vivo.
de repente fazemos uma dobradinha mais "orgânica" no show de lançamento.
parabéns pelo blog e pelo barry allen.
abraços gilcevianos!