ando sem nome e sem rosto com o gosto do seu beijo tosco de naftalina que sublima, passa do sólido ao vapor, lança giz chinês e cloro pro espaço, logo some sua destemida vertigem de ver sangue no fundo líquido vermelho campari do olho, só ele é assim, e o sangue, claro, claro, claro, tipo anemic royalty, claro, pennyroyal tea, vejo através do papel do sonho, de valsa, e vejo que são da mesma cor o sangue, não há diferença, o firmamento, os elementos figurados e as flores, matéria orgânica para petróleo depois de séculos aos milhões, cultivadas ainda na rua onde os ônibus passam, crisântemos, todos da mesma cor branco que temos anêmica aura de vênus, e venéreas patologias, ka-el veria, viriam também escabioses, lendas, lêndeas, kwell poderoso, em nuvens de ácido sulfúrico, que lá flutuam a grandes enomes altitudes, a temperatura na superfície da atmosfera de vênus é de 500 graus (!) e eu não poderia te mandar pra um inferno melhor, meu bem, linda pastora morena da cor de madalena, os russos já foram lá, em vênus, na estrela-d'alva, para tentar destruir de uma vez por todas o samba do noel rosa, ou aniquilar aquele personagem noel do professor de literatura grega de nova iorque, ou o próprio papai jor-el, se esse não se auto-flagelasse primeiro, ou pra colher todas as rosas e sedimentá-las no mar vermelho, no golfo pérsico, no kwait, kwell poderoso, mas só encontraram os invisíveis incas venusianos, e seus postos de petróleo de matéria orgânica em trânsito na história, crisântemos poluentes, não há consolo pra lua, ainda não sei por quanto tempo o tempo verde agüenta, o brilho da estrela, tudo dessaturou estranho, inglória, há de queratina restos em ruas de burro fugido, informe ao deus nosso o nosso uniforme cinza de cada dia desse vício, give me a leonard cohen, so i can sigh eternally, afterworld, sit and drink pennyroyal tea, i’m a anemic royalty, ka-el, kwait, kwell, esfera venérea desponta, dê esse tês na tez flor da pele e tampa ao tempo
Estende-se da música propriamente dita à poesia incluindo o emprego de modos musicais de caráter patético, descrições de cenas desencorajantes - sobretudo as que inspiram o temor da morte e o desapreço dos deuses - a expressão de lamentações e queixumes, atribuída a heróis ilustres, narrativas não edificantes, representações trágicas, que induzem ao domínio das paixões violentas, e as cômicas, favoráveis ao desequilíbrio da conduta.
sábado, 1 de março de 2008
A estrela d'alva no céu desponta
ando sem nome e sem rosto com o gosto do seu beijo tosco de naftalina que sublima, passa do sólido ao vapor, lança giz chinês e cloro pro espaço, logo some sua destemida vertigem de ver sangue no fundo líquido vermelho campari do olho, só ele é assim, e o sangue, claro, claro, claro, tipo anemic royalty, claro, pennyroyal tea, vejo através do papel do sonho, de valsa, e vejo que são da mesma cor o sangue, não há diferença, o firmamento, os elementos figurados e as flores, matéria orgânica para petróleo depois de séculos aos milhões, cultivadas ainda na rua onde os ônibus passam, crisântemos, todos da mesma cor branco que temos anêmica aura de vênus, e venéreas patologias, ka-el veria, viriam também escabioses, lendas, lêndeas, kwell poderoso, em nuvens de ácido sulfúrico, que lá flutuam a grandes enomes altitudes, a temperatura na superfície da atmosfera de vênus é de 500 graus (!) e eu não poderia te mandar pra um inferno melhor, meu bem, linda pastora morena da cor de madalena, os russos já foram lá, em vênus, na estrela-d'alva, para tentar destruir de uma vez por todas o samba do noel rosa, ou aniquilar aquele personagem noel do professor de literatura grega de nova iorque, ou o próprio papai jor-el, se esse não se auto-flagelasse primeiro, ou pra colher todas as rosas e sedimentá-las no mar vermelho, no golfo pérsico, no kwait, kwell poderoso, mas só encontraram os invisíveis incas venusianos, e seus postos de petróleo de matéria orgânica em trânsito na história, crisântemos poluentes, não há consolo pra lua, ainda não sei por quanto tempo o tempo verde agüenta, o brilho da estrela, tudo dessaturou estranho, inglória, há de queratina restos em ruas de burro fugido, informe ao deus nosso o nosso uniforme cinza de cada dia desse vício, give me a leonard cohen, so i can sigh eternally, afterworld, sit and drink pennyroyal tea, i’m a anemic royalty, ka-el, kwait, kwell, esfera venérea desponta, dê esse tês na tez flor da pele e tampa ao tempo
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Um comentário:
Fala, Fred.
muito bacana este espaço...
Vocês sabem quando será lançado o próximo disco da Paralaxe? Algo assim?
até mais...
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